

O FC Barcelona escreveu na madrugada da última sexta-feira dia 21/01/22, mais uma de suas páginas épicas de glória.
Já era quase manhã, quando a equipe catalã veio ao gramado do Hoofstad Stadion, para decidir a edição 63 da UCLV, contra a também integrante da B.I.L.S. equipe do Paris St. Germain.
A equipe que voltou a despontar de forma hegemônica na década até aqui, havia na edição passada conquistado o BI, de virada sobre o maior rival Manchester United na despedida do grande atacante Kun Aguero que se despedia do futebol de forma precoce. Immobile conquistava a artilharia pela 3ª vez consecutiva (sua 16ª chuteira de ouro na carreira) e dessa forma se tornava o jogador que mais vezes venceu o prêmio.
Foi então que um outro argentino, já bastante conhecido desembarcou na Catalunha, com a missão de ajudar a manter o nível de disputa do clube. Lionel Messi, o jogador mais vitorioso da história do clube, já tinha erguido a taça da UCLV outras 11 vezes, queria entrar para história mais uma vez, conquistando um tri campeonato consecutivo que não ocorria para os blaugranas desde o tetra na segunda década da competição (e que também não ocorria de forma geral, desde a 23ª edição quando o Manchester obteve o mesmo feito).
E assim se concretizou, e de forma INVICTA. O Barcelona chegou as fases de mata-mata, tendo vencido 6 dos 8 jogos da fase de grupos e tomando apenas 3 gols. Precisou mais uma vez, deixar pelo caminho a equipe parceira Inter Milano nas quartas, e posteriormente o Chelsea que mais uma vez atingiu as semi-finais, liderados por Marco Reus e Erling Haaland (um dos artilheiros da competição com 17 gols).
E por fim, em um final de tirar o fôlego, enfrentou o PSG, que buscava o BI, em um ano inspirado do também artilheiro Zlatan Ibrahimovic, e do atacante Sadil Mané, que viria a ser agraciado com a bola de ouro, como melhor jogador da temporada.
O Paris, saiu abrindo 2 gols de vantagem (dois de Mané), e administrava vantagem até os 80 minutos do 2º tempo, vendo Immobile perder algumas oportunidades. Uma substituição viria a mudar o panorama do jogo. Talisca deu lugar a Frenkie de Jong, para que Kylian Mbappé pudesse ingressar na vaga de Depay. Foi dos pés de De Jong, o passe em infiltração para que Immobile enfim pudesse marcar (seu 10º na temporada). E foi da cabeça da Mbappé que o empate chegou, já nos acréscimos da partida, levando a torcida ao delírio e esperança.
Como um vilão no filmes de terror, que ressurge de forma mortal, o Barcelona iniciou a prorrogação fazendo a remontada, após defesa épica de Ter Stegen e contra ataque de almanaque de Messi. Mais ainda havia tempo para mais sofrimento. Neymar, igualou o placar de cabeça e o destino levou a disputa para os pênaltis, onde após uma única defesa dentre todas as cobranças executadas e o tiro final de Sergi Roberto (melhor latera da competição), o Barcelona afirma sua conquista, chegando ao 15º título.
Agora, o Barça segue sua busca para igualar o rival, Immobile abre contagem regressiva para superar em gols seu maior ídolo (Luca Toni) e o mundo jamais irá esquecer Ter Stegen, Sergi Roberto, Koulibaly, Lenglet, Umtiti, Busquets, Depay (Mbappé), Adama Traoré, Talisca (De Jong), Messi e Immobile. Uma equipe HISTÓRICA!